domingo, 13 de agosto de 2023

A Jornada — Santo Agostinho

    Santo Agostinho foi um dos maiores filósofos e teólogos da história do cristianismo. Ele nasceu no ano de 354, na cidade de Tagaste, no norte da África, que na época fazia parte do Império Romano. Seu pai era pagão e sua mãe era cristã. Ele teve uma educação sofisticada e se tornou um professor de retórica, a arte da persuasão. Viveu uma vida mundana e pecaminosa, segundo os padrões da Igreja. Também seguiu o maniqueísmo, uma religião que afirmava que o mundo era governado por duas forças opostas: o bem e o mal.

    Sua conversão ao cristianismo aconteceu depois de ouvir as pregações do bispo Ambrósio, em Milão. Ele ficou impressionado com a sabedoria e a eloquência do bispo, que lhe mostrou uma interpretação mais profunda das Escrituras. Ele também leu os livros do filósofo Platão, que lhe abriram os olhos para a existência de um mundo espiritual e imutável.

    Foi batizado no ano de 387, junto com seu filho e seu amigo Alípio. Logo depois, ele voltou para a África, mas no caminho sua mãe faleceu. Ele se estabeleceu em Hipona, onde fundou uma comunidade de monges. Ele foi ordenado sacerdote em 391 e bispo em 395. Dedicou sua vida à defesa da fé cristã contra as heresias e as críticas dos pagãos. Ele escreveu mais de cem obras, entre elas Confissões e A Cidade de Deus. Desenvolvendo uma filosofia cristã que abordava temas como Deus, o homem, o pecado, a graça, a liberdade, a vontade, o tempo, a história e a salvação.

Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre
haverá um caminho a percorrer — Santo Agostinho



 

    A frase de Santo Agostinho nos convida a refletir sobre o sentido da vida e o valor da busca pela sabedoria. Ele nos ensina que a vida não é um destino, mas uma jornada. Uma jornada que envolve desafios, obstáculos, erros e acertos. Uma jornada que requer coragem, humildade e perseverança. Uma jornada que nos faz crescer, aprender e mudar. Nos alerta que não devemos nos acomodar com o que já sabemos ou conquistamos. Ele nos estimula a ir além, a explorar novos horizontes, a questionar nossas certezas, a revisar nossas crenças, a transformar nossas atitudes. Ele nos encoraja a buscar a verdade, a bondade e a beleza em todas as coisas.

    Propondo um caminho de autoconhecimento e autotransformação. Ele nos desafia a olhar para dentro de nós mesmos e a reconhecer nossas limitações, fraquezas e pecados. Ele nos orienta a buscar o perdão, a conversão e a santidade. Ele nos aponta para Deus, a fonte de toda luz, amor e graça.

    Uma lição de vida que pode nos inspirar a viver com mais sentido, propósito e esperança. Ela pode nos ajudar a ver cada novo dia como uma oportunidade de crescimento, aprendizado e mudança. 

    Sempre há mais um caminho a percorrer.

 

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

A Esperança — Victor Hugo

    Victor Hugo foi um renomado poeta, romancista e dramaturgo francês do século XIX, reconhecido como um dos maiores representantes do romantismo. Além disso, ele foi um importante ativista político e social, engajado em causas como a abolição da escravidão, a liberdade de imprensa, a educação popular e a democracia. Em suas obras, retratou de forma magistral os conflitos e contrastes da sociedade de sua época, explorando temas como o amor, a liberdade, a justiça, a dignidade humana, a revolução e a morte. Algumas de suas obras mais famosas são "Os Miseráveis", "O Corcunda de Notre-Dame" e "Os Trabalhadores do Mar".

A Esperança seria a maior das forças humanas, se não
existisse o desespero — Victor Hugo


    A célebre frase de Victor Hugo é uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a interação entre a esperança e o desespero. A esperança é considerada por ele como uma das maiores forças impulsionadoras do ser humano, capaz de motivar e inspirar as pessoas a superar as dificuldades e a buscar seus ideais. Contudo, ele também reconhece a existência do desespero como uma força contrária, capaz de abalar e destruir essa esperança. O desespero representa um sentimento de angústia, desânimo e falta de fé na vida, podendo surgir diante de situações extremas, como a morte, a guerra, a opressão, a injustiça e a miséria. Diante do desespero, as pessoas podem reagir de diversas formas, como cair na resignação, na revolta ou até mesmo na violência.

    É essencial compreender a preciosa natureza da esperança e procurar cultivá-la em nossos corações. Sem esperança, a vida perde seu sabor e sua vitalidade. Ela age como um poderoso combustível para impulsionar nossos sonhos e metas, tornando-nos mais resilientes diante das adversidades. A esperança nos dá forças para enfrentar os desafios da vida e nos ajuda a enxergar um futuro melhor. Por isso, devemos valorizar e nutrir esse sentimento tão valioso, pois é ele que nos impulsiona a seguir em frente e a construir um mundo melhor.

Idealização: Ezekiel Czar